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domingo, 30 de setembro de 2012

CUIDADO SUA TATUAGEM PODE INFECCIONAR





Infecção em tatuagens chama atenção de especialistas Redação do Diário da Saúde.

 *Bactérias na tatuagem se você perceber alguma erupção em uma nova tatuagem, é melhor pensar duas vezes antes de considerá-la como uma reação alérgica ou uma parte normal do processo de cura. Um artigo publicado no New England Journal of Medicine documenta como esses problemas podem ser resultados da infecção com uma bactéria frequentemente encontrada na água da torneira.
 "Eu tenho visto pessoas com problemas relacionados com tatuagens ao longo dos anos.
Mas nunca como agora: o volume de pacientes impactados torna esta uma preocupação real de saúde pública," disse Mary Gail Mercurio, da Universidade de Rochester (EUA).
 *Tinta contaminada a Dra. Mercurio analisou pessoalmente 19 casos de tatuagens recém-feitas e infeccionadas, o que é muito mais grave do que as alergias ou complicações dermatológicas, que são pouco comuns. O que ela chama de "epidemia de infecções em tatuagens" começou em 2011.
 "Os pacientes e os médicos precisam ter um certo nível de desconfiança quando virem uma erupção em desenvolvimento em uma tatuagem.
Em muitos dos pacientes que vi pensei inicialmente que era apenas uma irritação na pele e que o problema iria embora durante o processo de cicatrização.
Na realidade, eles tinham uma infecção que precisava de ser tratada com antibiótico, que não iria embora facilmente por conta própria," conta ela.
 Exames mostraram que as tatuagens estavam infeccionadas pela bactéria Mycobacterium chelonae. Ao rastrear a origem da infecção, os pesquisadores identificaram a mesma infecção em uma tinta cinza, fabricada nos Estados Unidos, que acabou sendo retirada do mercado por iniciativa do fabricante.
 A tinta é usada para dar uma aspecto tridimensional às tatuagens. *Sinal de alerta Os pacientes foram tratados com antibióticos azitromicina e doxiciclina e todos se recuperaram, embora em ritmo diferentes, dependendo da extensão da infecção.
 "As infecções associadas às tatuagens são provavelmente mais comuns do que pensamos, e os médicos devem dar atenção às causas das infecções se os pacientes não responderem a medicamentos tópicos ou outros tratamentos dermatológicos que normalmente deveriam eliminar qualquer tipo de reação alérgica a uma tatuagem," recomenda a pesquisadora.

sábado, 1 de setembro de 2012

MELATONINA E CÂNCER -ESTUDO PELA UNESP

Hormônio melatonina pode inibir crescimento de tumor mamário: Pesquisa é coordenada por professora da Unesp de São José do Rio Preto





Melatonina é um hormônio natural produzido pela Glândula Pineal  no cérebro é responsável por controlar nosso ciclo do sono. A produção de melatonina ocorre principalmente durante a noite para mostrar ao nosso organismo que a hora de dormir está próxima.

Um estudo realizado por um grupo de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Genética da Unesp de São José do Rio Preto revelou que a melatonina, hormônio secretado pela glândula pineal – localizada perto do centro do cérebro –, diminui a viabilidade de desenvolvimento as células mamárias neoplásicas, isto é, as que apresentam proliferação celular aumentada.

Os experimentos foram realizados no Laboratório de Investigação Molecular do Câncer (LIMC) da Famerp, utilizando cultivo celular primário de tumores mamários de cadelas e linhagens de câncer de mama humano, tratados com melatonina.

A professora Débora Zuccari, da Unesp de São José do Rio Preto, coordenadora do grupo de pesquisa, explica que, para a nutrição das células mamárias neoplásicas, é necessária a for-mação de novos vasos que são estimulados por proteínas presentes no ambiente tumoral, os quais são chamados de “Fator de crescimento endotelial vascular (VEGF)” e “Fator induzido por hipóx ia (HIF-1á) ” .
A ideia, portanto, é utilizar a melatonina como agente terapêutico para reduzir a formação de vasos.

Paralelamente ao trabalho com o hormônio, as pesquisadoras procuram descobrir se o VEGF (Fator de Crescimento Endotelial Vascular) é um possível marcador prognóstico para o tratamento da doença. “Quando estudamos a célula tumoral, podemos verificar, por meio de marcadores celulares, o estágio em que o tumor se encontra e prever a evolução clínica do paciente e, ainda, direcioná-lo para um tratamento específico e individualizado”, afirma Débora.

Dando continuidade ao estudo com a melatonina, a doutoranda Bruna Victorasso Jardim e a mestranda Lívia Carvalho Ferreira, integrantes do grupo de pesquisa, estão realizando a parte experimental in vivo de seus projetos nos Estados Unidos, no Hospital Henry Ford,em Detroit , no laboratório coordenado pelo cientista associado do Departamento de Radiologia, professor Ali Arbab.
Além dessas alunas, outros alunos do Programa desenvolverão pesquisas em parceria com a Universidade de Guelph, em Ontário, no Canadá.
“É importante para a pesquisa esse inter-câmbio de conhecimentos. 

Quando descobrimos algo significativo aqui, logo aparecem novos questionamentos , novas possibilidades, novos caminhos, novos meios e fins”, avalia Débora. “O objetivo é descobrir potenciais tratamentos para o câncer buscando a melhor e maior sobrevida do paciente. Por isso, motivação não nos falta”.



Premiação - O resumo “Ação da melatonina em cultivo celu-lar de tumores mamários”, da orientanda Juliana Lopes, ganhou o segundo lugar na categoria Oncologia Experiental no Oncovet (Simpósio de Oncologia Veterinária), evento da Associação Brasileira de Oncologia Veterinária que acontece anualmente e de referência nesta área, que aconteceu em abril em João Pessoa (PB).
Imagem: pt.wikinoticia.com
Marina Mattar, Unesp de São José do Rio Preto