As horas a menos para descansar durante o horário de verão geram um desgaste natural, acentuado pela adaptação inicial ao relógio. Uma pesquisa conduzida por laboratórios de cinco países sul-americanos, incluindo mais de 9.250 pessoas do Brasil, mostrou que 46% da população sente algum tipo de desconforto com o começo do horário de verão. "Entre os distúrbios resultantes da mudança estão a dificuldade para dormir e a consequente sonolência pela manhã", afirma o fisioterapeuta e especialista em fisiologia da Universidade Guarulhos (UnG), Renato Costa.
Quando a rotina muda, seu ciclo biológico é alterado e o organismo não consegue se preparar. Resultado: você acorda cansado e não consegue render no trabalho e na escola. Há ainda mais riscos de acidentes de trânsito e no trabalho. Os perigos só desaparecem cerca de duas semanas depois, quando o corpo já teve tempo de se acostumar aos novos horários. Por outro lado, tem gente que atravessa a estação inteira com problemas. Para sofrer menos com o horário de verão, siga as dicas do fisioterapeuta:
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Dormir mais cedo gradualmente antes da mudança do horário de verão, iniciando com
15 minutos 5 dias antes, 30 minutos 4 dias antes, até chegar a uma hora no dia da antecipação do horário;
Praticar atividades físicas com moderação até duas horas antes de dormir;
Evitar o consumo de bebidas estimulantes como o café, o chá preto, refrigerante,
chocolate e produtos com cafeína;
Uma alimentação leve e beber leite morno melhora o sono;
Evite televisão e computador antes de dormir;
Evite levar problemas para a cama;
Tome um banho refrescante antes de dormir.
O principal desconforto encontrado em relação ao horário de verão é com o sono. Nosso cérebro segue o ritmo do relógio biológico, que segue funcionando em um ciclo de 24 horas. Parece uma simples mudança de apenas uma hora, mas que desregula o funcionamento normal do ciclo e perturba o sono e nosso descanso habitual.
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