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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

ESTUDOS CONFIRMAM QUE ALIMENTAÇÃO BEM VARIADA É PREVENÇÃO PRIMARIA DE SAÚDE





Prevenção Primária: Realizada no período de pré-patogênese, sendo que o conceito de promoção da saúde aparece como um dos níveis da prevenção primária definidos como medidas destinadas a desenvolver uma saúde ótima. Um segundo nível de prevenção primária seria a proteção específica contra agentes patológicos ou pelo estabelecimento de barreiras contra os agentes do meio ambiente. Este nível de prevenção está ligado a todas as ações que visam diminuir a incidência de uma doença na população, ou seja, desenvolvimento de ações que impeçam a ocorrência de determinada patologia na população. Inclui-se aqui a promoção à saúde e à proteção específica. Alguns dos exemplos são: vacinação, tratamento de água para consumo humano, uso de preservativos, mudanças nos hábitos de vida (incentivo a uma boa alimentação, realização de exercícios físicos).
As mudanças na estrutura da sociedade contemporânea e nos modos de vida dos grupos de indivíduos tiveram profundos impactos na saúde da população.

Hipertensão arterial, colesterol alto, consumo insuficiente de frutas, legumes e verduras, excesso de peso, inatividade física e tabagismo, como já vimos, são apontados como os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis, como as cardiovasculares e diversos tipos de câncer. 
Quatro dos seis fatores apontados são claramente relacionados à alimentação. 
As práticas alimentares estão intimamente ligadas a mudanças sociais, técnicas, biológicas, psicológicas, como também de poder e informação. Os fatores que determinam as escolhas na construção dos modos de vida estão freqüentemente fora do alcance do indivíduo, ou seja, muito além de sua opção pessoal. 
A experiência do dia-a-dia representa uma forma ativa de lidar com as opções, mas sua natureza é evidentemente variável, já afirmou o sociólogo inglês Anthony Giddens. 
O principal objetivo das políticas de saúde pública é oferecer à população as melhores condições para que desfrute muitos anos de vida saudável e ativa. 
Para isso devem ser dadas condições para escolhas melhores quanto à alimentação. 
Sob uma perspectiva de longo prazo, é necessário: 
1) observar conhecimento e atitudes de indivíduos e coletividades; 
2) identificar as causas de natureza social, econômica e cultural da situação de saúde da população;
3) identificar políticas públicas e iniciativas da sociedade que ajudem a enfrentá-las, buscando garantir maior equidade e melhores condições de saúde e qualidade de vida para os brasileiros;  
4) abarcar as contribuições dos múltiplos setores da sociedade para gerar ações efetivas que resultem em melhoria da qualidade de vida em todas as etapas do ciclo vital. 
Objetivos que implicam a garantia do direito humano à alimentação e da segurança alimentar e nutricional.

O baixo consumo de frutas, legumes e verduras está entre os 10 principais fatores de risco associados à ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis, por isso o incentivo ao consumo desses alimentos tem sido priorizado. A OMS estima que até 2,7 milhões de vidas poderiam ser salvas anualmente no mundo se o consumo desses alimentos fosse adequado. 
Frutas, legumes e verduras na alimentação diária substituem a comida com altas concentrações de gorduras saturadas, açúcar e sal e fornecem ao organismo componentes protetores como carotenóides, vitaminas antioxidantes, compostos fenólicos, terpenóides, esteróides, indoles e fibras. Alguns compostos em especial, os agentes quimio preventivos, exercem ação protetora específica contra o desenvolvimento do câncer. 
Muitos desses compostos químicos podem ser sintetizados em laboratório, mas a maioria está disponível nos alimentos: a soja, por exemplo, contém as isoflavonas; o licopeno está pronto no tomate; a luteína, no espinafre; a quercetina, na maçã; o resveratrol, na uva; as antocianinas, nas frutas vermelhas, como cereja, framboesa, amora.



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