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domingo, 20 de outubro de 2013

ENTREVISTA COM O NEUROCIRURGIÃO PAULO NIEMEYER FILHO

Parte da entrevista da revista PODER com o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, abaixo, quando lhe foi perguntado:

http://oglobo.globo.com/fotos/2008/04/21/21_MHG_paulo.jpg

O que fazer para melhorar o cérebro ?

Resposta:
Você tem de tratar do espírito. 
Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. 
Se está deprimido, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. 
Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.

 Cabeça tem a ver com alma?

RESPOSTA 
Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.

 O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?

RESPOSTA
Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num Check up, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.

 Você acha que a vida moderna atrapalha?

RESPOSTA
 Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?

RESPOSTA
O exagero. Na bebida, nas drogas, na comida.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.

 Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?

 RESPOSTA
Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.

 Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?

RESPOSTA
 Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.

 Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?

 RESPOSTA 
 O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.

 Você acredita em Deus?

RESPOSTA
Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:
"Ele está salvo".
Aí, a família olha pra você e diz:
"Graças a Deus!".

Então, a gente acredita que não fomos apenas nós.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Especialistas dão Dicas para Adaptação ao Horário de Verão...Ele está vindo aí...







As horas a menos para descansar durante o horário de verão geram um desgaste natural, acentuado pela adaptação inicial ao relógio. Uma pesquisa conduzida por laboratórios de cinco países sul-americanos, incluindo mais de 9.250 pessoas do Brasil, mostrou que 46% da população sente algum tipo de desconforto com o começo do horário de verão. "Entre os distúrbios resultantes da mudança estão a dificuldade para dormir e a consequente sonolência pela manhã", afirma o fisioterapeuta e especialista em fisiologia da Universidade Guarulhos (UnG), Renato Costa. 


Quando a rotina muda, seu ciclo biológico é alterado e o organismo não consegue se preparar. Resultado: você acorda cansado e não consegue render no trabalho e na escola. Há ainda mais riscos de acidentes de trânsito e no trabalho. Os perigos só desaparecem cerca de duas semanas depois, quando o corpo já teve tempo de se acostumar aos novos horários. Por outro lado, tem gente que atravessa a estação inteira com problemas. Para sofrer menos com o horário de verão, siga as dicas do fisioterapeuta:

#

Dormir mais cedo gradualmente antes da mudança do horário de verão, iniciando com 
15 minutos  5 dias antes, 30 minutos 4 dias antes, até chegar a uma hora no dia da antecipação do horário;
Praticar atividades físicas com moderação até duas horas antes de dormir;
Evitar o consumo de bebidas estimulantes como o café, o chá preto, refrigerante, 
chocolate e produtos com cafeína;
Uma alimentação leve  e beber leite morno melhora o sono;
Evite televisão e computador antes de dormir;
Evite levar problemas para a cama;

Tome um banho refrescante antes de dormir.


O principal desconforto encontrado em relação ao horário de verão é com o sono. Nosso cérebro segue o ritmo do relógio biológico, que segue funcionando em um ciclo de 24 horas. Parece uma simples mudança de apenas uma hora, mas que desregula o funcionamento normal do ciclo e perturba o sono e nosso descanso habitual.






Organize seus horário

Pelo menos na primeira semana do horário de verão, fixe horários para todas as suas atividades e tente respeitá-los ao máximo. Isso evita distúrbios de apetite (como fome fora de hora) e um 
cansaço exagerado. 

















Pesquisa-Site -Minha Vida

CONHEÇA A BACTÉRIA QUE CONSOME CO2

reprodução
Adicionar l

Pyrococcus furiosus (foto) vive em ambientes de elevada temperatura, como vulcões submarinos. Sua versão geneticamente modificada pode consumir o CO2 de forma mais rápida do que a fotossíntese das plantas. E por isso mesmo que ela precisa ser controlada.

Geneticamente modificada, a bactéria pode ser a solução para o excesso de dióxido de carbono na atmosfera, mas deve ser controlada para não comer demais

Automóveis, indústrias e máquinas de variados tipos contribuem para que seja lançado CO2 em excesso na atmosfera terrestre, o que é prejudicial para a saúde do planeta. Mas, se no corpo humano as bactérias geralmente causam doenças, para o clima da Terra elas podem significar a cura. Acaba de ser criada uma bactéria que consome o CO2 presente na atmosfera.





Pesquisadores da Universidade da Georgia, nos Estados Unidos, alteraram a composição genética da bactéria Pyrococcus furiosus, acrescentando cinco genes de outra bactéria subaquática, a Metallosphaera sedula. O resultado do experimento é um micro-organismo que se alimenta de dióxido de carbono.
Como a reprodução da nova bactéria é rápida, os cientistas responsáveis por sua criação acreditam que ela pode ser cultivada em escala industrial. Isto é, podem ser criadas verdadeiras usinas de absorção de CO2, onde as bactérias seriam criadas em grande escala – após a reação de consumo do gás carbônico, é excretado um ácido que pode ser usado na fabricação de acrílicos e de vários produtos da indústria química.
Os criadores da bactéria alertam, contudo, para o fato de que ela ainda não representa uma solução imediata para o problema climático. Se ela consumir CO2 em excesso o planeta esfriaria demais, o que também seria prejudicial para sua saúde. Existe uma forma de controlá-la, regulando a temperatura em que ela viveria nas usinas, mas nada impede, como explicam os cientistas, que ela sofra uma mutação e supere o controle.
Pesquisa do site Catraca Livre.
Com informações da Superinteressante.

domingo, 6 de outubro de 2013

BIENESTARINA-MULTIMISTURA PARA COMBATER A FOME





É curioso saber o que está sendo feito em outros países para combater a fome,a Colômbia  faz essa farinha entre outras medidas.

Farinha é distribuída gratuitamente a 6 milhões de pessoas, e usada na merenda escolar

Um dos caminhos para acabar com a fome do mundo.
Parabéns aos colombianos !!!






Segundo a Pesquisa Nação da Situação Nacional na Colômbia (ENSIN), realizada em 2010, a desnutrição global [baixo peso] teve uma redução superior a 50% nas últimas décadas, passando de 8,6% da população em 1990 para 3,4% em 2010.
Os dados coincidem com o observado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). De acordo com o organismo, a mortalidade no país para crianças de até 5 anos caiu de 34 casos em 1990 para 11 em 2011, para cada mil nascimentos. A mortalidade de bebês de até um ano no mesmo período também diminuiu. Em 1990 foram 28 casos e em 2011, 15 casos para cada mil nascidos.
A bienestarina é uma mistura de farinha de soja, farinha de trigo, fécula de milho, leite em pó e um complexo de vitaminas e sais minerais. É fabricada e distribuída pelo Instituto Colombiano de Bem Estar Familiar (ICBF).
A encarregada das funções da Direção de Nutrição do ICBF, Ana María Angel, disse à Agência Brasil, que a mistura foi criada pelo governo em 1976 para combater à desnutrição infantil na Colômbia.
“Nosso público alvo são as populações mais vulneráveis, em situação de miséria, além de vítimas do conflito armado”, explica.
O pai da mistura foi o médico colombiano Roberto Rueda Williamson, que durante muitos anos trabalhou em zonas rurais e conheceu as dificuldades e a miséria enfrentadas pelos camponeses no país. Os estudos começaram no começo da década de 1970 e de acordo com Ana María Angel, Rueda não só criou a mistura, como implementou o programa, porque foi diretor do ICBF.
“A criação do produto foi motivada pelas precárias condições do país à época e também porque precisávamos encontrar uma solução para os problemas de desnutrição da população. Tivemos uma forte redução de uma ajuda internacional humanitária para alimentação que recebíamos”, explica.
Apesar de ser utilizada de maneira semelhante à multimistura brasileira, criada pela nutricionista Clara Takaki - e difundida pela médica pediatra Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança e do Idoso - a bienestarina foi inspirada em uma farinha criada na Guatemala, nos anos 1974, a incaparina.
De acordo com o ICBF, toda a bienestarina produzida no país é consumida pelos próprios colombianos e ainda não há acordos de cooperação com outros países para exportar a tecnologia do produto.
Desde a sua criação, a versão colombiana da multimistura já foi reformulada quatro vezes. “Nós observamos o que era necessário acrescentar, de acordo com as principais carências alimentares da população”, acrescenta Ana María. O alimento é distribuído às famílias cadastradas e também usado na merenda escolar e na alimentação de mulheres grávidas ou que estejam amamentando, além de idosos.
O produto é distribuído nos sabores chocolate, baunilha e morango, na versão líquida (mistura ao leite) e como farinha, utilizada no preparo de sorvetes, sopas, bolos e pães. A bienestarina é rica em ferro zinco, cálcio, fósforo, cobre, ácido fólico, vitamina B12 e vitamina A.
“Nossa ultima reformulação garante que 100 gramas do produto contenham entre 60% e 100% das recomendações diárias calóricas para os grupos definidos como prioritários.
De acordo com o ICBF, o governo investe, em média, 100 milhões de pesos colombianos (R$ 125 mil) por ano para financiar a produção. No ano passado foram entregues 24.950 toneladas do complemento nos 32 departamentos colombianos.
A encarregada do ICBF informou que um relatório comparativo entre a população que recebeu o complemento e a população não atendida está sendo feito para mostrar os resultados. “Com esse estudo vamos poder demonstrar o impacto da bienestarina na vida das pessoas”, disse Ana María.
Mas apesar do uso da bienestarina e dos avanços obtidos no país na redução de índices de mortalidade, a Colômbia ainda precisa continuar combatendo a desnutrição infantil. De acordo com o governo, em 2010 (o mais recente estudo sobre o assunto) 3,4% das crianças menores de 5 anos apresentação baixo peso (desnutrição global).
“Segundo os parâmetros da OMS [Organização Mundial da Saúde] esse índice é considerado baixo, mas não quer dizer que vencemos o problema. Também é preciso considerar que entre bebês de 12 a 23 meses, a desnutrição é 3,3% da população. Ainda temos muito o que fazer”, defende Ana María.
O governo da Colômbia tem como meta do Objetivos de Desenvolvimento do Milênio reduzir o indicador de desnutrição global para 2,6% até 2015.
Pesquisa - Site do Jornal do Brasil

Entenda um pouco mais sobre o Alzheimer-Vídeo


A doença de Alzheimer é o tipo de problema cerebral  mais comum em idosos.Ela é caracterizada por uma perda progressiva das funções intelectivas,isto é ,o indivíduo vai apresentando alterações de memória,dificuldade de realizar tarefas habituais,dificuldade de compreensão entre outros sintomas.
Muito se tem feito para conhecer a causa dessa doença, muitos estudiosos buscam saber e com isso favorece a descoberta de tratamentos específicos e possíveis intervenções.