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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

COMO COMBATER A DEPRESSÃO E A ANSIEDADE


Pesquisa estabelece efeitos da estimulação cerebral contra a depressão: Estudos desenvolvidos por pesquisadores do Brasil e do Canadá, com apoio da FAPESP, buscam entender resposta de pacientes com depressão à estimulação de região responsável pela liberação de hormônios no cérebro




Pesquisa estabelece efeitos da estimulação cerebral contra a depressão: Estudos desenvolvidos por pesquisadores do Brasil e do Canadá, com apoio da FAPESP, buscam entender resposta de pacientes com depressão à estimulação de região responsável pela liberação de hormônios no cérebro



Qual seria a resposta à estimulação cerebral profunda (DBS, na sigla em inglês) em regiões específicas do cérebro de pacientes com sintomas de depressão? Essa estimulação modificaria a resposta em animais experimentais induzidos a estresse? Quais seriam as alterações relacionadas aos hormônios produzidos na região do hipotálamo e na hipófise?

Essas são perguntas que os pesquisadores Luciene Covolan, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em São Paulo, e Clement Hamani, professor de neurocirurgia da Universidade de Toronto, no Canadá, pretendem responder durante um projeto de pesquisa desenvolvido em cooperação por meio do acordo firmado em 2011 entre a FAPESP e a universidade canadense.

O projeto foi apresentado durante o primeiro simpósio da FAPESP Week 2012, realizado em Toronto, Canadá, em 17 de outubro. Há cerca de um ano, Covolan e Hamani adotaram um modelo para estudo da depressão que envolve a aplicação da DBS em região denominada córtex pré-frontal de ratos submetidos a estresse crônico contínuo, com sintomas de depressão.
A conclusão dos primeiros experimentos, publicada em 2012 na revista Biological Psychiatry, mostrou resultados significativos na redução da anedonia (perda da sensação de prazer) – indicadora do estado de depressão – e apresentou um novo desafio: estabelecer o mecanismo envolvido na redução dos sintomas da depressão pela aplicação da DBS.
Estimulados pelos revisores do artigo e pelo editor do periódico, os pesquisadores decidiram realizar novos testes, que levaram à identificação do cortisol como a principal substância envolvida no mecanismo celular pelo qual a corrente elétrica aplicada em determinadas regiões do cérebro dos animais experimentais tem o efeito de reduzir os sintomas da depressão. A ideia é estabelecer o funcionamento desse mecanismo.
No novo projeto, os cientistas farão a análise da resposta ao tratamento que utiliza a DBS em região do cérebro denominada eixo hipotálamo-hipofisário, responsável pela liberação de hormônios.
“Vamos estudar o sistema que envolve a situação de estresse, estado em que há maior produção de cortisol no cérebro. Dessa forma será possível entender como os hormônios se comportam e como ocorrem as alterações no estado de depressão”, explicou Hamani.
O projeto será desenvolvido por equipes em São Paulo e em Toronto. Pesquisadores da Unifesp irão realizar na Universidade de Toronto os experimentos de estresse desenvolvidos em São Paulo e a equipe canadense conduzirá os experimentos de aplicação da DBS no laboratório da Escola Paulista de Medicina.
FAPESP Week 2012
Após o simpósio em Toronto, a FAPESP Week 2012 segue com eventos nos Estados Unidos: no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge (22/10); no Brazil Institute, ligado ao Woodrow Wilson International Center for Scholars, em Washington (23/10); e na Universidade de West Virginia, em Morgantown (24/10).
A programação inclui a exposição Brazilian Nature – Mistery and Destiny, sobre a biodiversidade brasileira, que foi inaugurada na Universidade de Toronto no dia 17 de outubro e fica disponível até 31 de outubro. Em seguida a mostra será exibida no MIT e na Universidade de West Virginia.
No contexto das comemorações do 50º aniversário da FAPESP, a FAPESP Week 2012 é a segunda rodada internacional de encontros para promover a aproximação entre pesquisadores com produção destacada em suas áreas de atuação, discutir pesquisas em andamento e a elaboração de novos projetos cooperativos. A primeira edição do evento ocorreu em Washington, de 24 a 26 de outubro de 2011.
As programações e mais informações sobre os eventos estão disponíveis emwww.fapesp.br/week2012/northamerica.
Fernando Cunha, de Toronto
Agência FAPESP


19/10/2012 00:40 por Esteta Beleza e Arte em Saúde 







O que é Depressão?

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.




Sintomas de Depressão

  • Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
  • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
  • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
  • Desinteresse, falta de motivação e apatia
  • Falta de vontade e indecisão
  • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
  • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
  • A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
  • Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
  • Perda ou aumento do apetite e do peso
  • Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
  • Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

Tratamento de Depressão

O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Tratamento com Médicos e Terapeutas.




Alimentação
Os alimentos utilizados para combater a depressão devem ser ricos em alimentos que participam da produção de serotonina e dopamina, como ovos, peixes e linhaça, pois esses hormônios são responsáveis por dar a sensação de prazer e bem estar no organismo.

  • Triptofano e ômega-3: carne, peixe, frutos do mar, ovo, castanha, amendoim, ervilha, abacate, couve-flor, banana, grão-de-bico e abacate;
  • Cálcio: leite e derivados, de preferência desnatados;
  • Magnésio: chocolate, castanhas, amêndoas, sementes de abóbora, arroz integral, gérmen de trigo, aveia, abacate e banana;
  • Vitaminas do complexo B: espinafre, couve manteiga, leite e derivados, fígado, frango, ameixa e melancia;
  • Vitamina C: acerola, goiaba, abacaxi, laranja, limão, tangerina, amora, framboesa.



Fonte de pesquisa:https://www.tuasaude.com