O ser humano, fisiologicamente, é regido pelo cérebro, isto dentro de um ponto de vista materialista, e, portanto elementar.
É sabido que a psicologia já descobriu a existência da faixa sub-consciente no intrincado psicológico do homem.
Pois há ainda o supra- consciente.
O supra consciente,que podemos chamar a zona instintiva,é o cérebro dos desejos,o aparelho anímico que rege a vida orgânica,e também as manifestações grosseiras do pensamento inferior.
Dele nos chegam as idéias sensuais, as manifestações dos vícios e as tendências gerais de animalidade.
É a faixa infra intelectual do verdadeiro EU,a porção incôndita da personalidade que se mistura ao espírito como este gostaria de ser,dentro das normas da higiene mental.
O Homem,seguindo o próprio Homem,deveria ser um ente moralizado,um ente perfeito na ordem psicológica e portanto social;todavia nem mesmo o professor de moral é um ser liberto de seu cérebro de desejos:quase sempre,é uma pessoa que embora dispendendo enorme esforço autocrítico,não consegue deixar de ser vítima dos influxos da zona inferior de sua mente.
Todo vício é fruto da mente instintiva, podemos notar perfeitamente que o tabagismo, o alcoolismo, a toxicomania, não nascem propriamente da vontade do indivíduo, mas de um "sub eu" intrínseco "à personalidade.
É que os vícios são orgânicos, absolutamente independentes da vontade do ser, pertencem a um cérebro,” secundário" que coexiste junto ao motor fisiológico do corpo.
Poderiam alguns adeptos da escola de Augusto Conte, apoiados contra vontade do monismo materialista, refutar o que pretendemos desenvolver, considerando a vida, tanto orgânica como mental, mero fruto de funções citológicas, motrificadas pela ação das forças químicas.
Não contrariamos a ideia da ação química,mas pretendemos demonstrar o que se encontra além dos limites convencionais da bioquímica.
Em verdade, a palavra bioquímica é satisfatória,porém os elementos químicos não devem ser considerados somente pertencentes ao plano físico.
Os elementos são infinitos.
A matéria densa é permeada por outra mais sutil e esta por sua vez ,por mais tênue ainda.
Os fenômenos mentais e emocionais,poderiam,sem dúvida,ser definidos como menos mentais e emocionais,poderiam ser definidos como "reflexo das reações bioquímicas sob influência dos elementos aquém físicos e metafísicos",ou de outra forma,"reações provenientes da física e metafísica,sob ação sugestionante da parte invisível do próprio homem.
Assim como compreendemos o domínio da mente inferior, podemos compreender o império da mente superior.
O supra consciente,ou mente cosmosófica é o potencial latente do
Espírito,passível de despertamento através da ascese evolutiva do espírito.
Pois a inteligência consciente situa-se entre a mente instintiva e a mente cosmosófica.
E aqui encontramos a razão das grandes controvérsias da história!
É do supra consciente,desta sublimada região do "EU" que nos chegaram as revelações extraordinárias dos mestres que sempre desorientou a ciência oficial.
Pois bem! Se a psicologia aplicada procura transladar o eu da região instintiva para a verdadeira zona intelectual a percepção cosmosófica.
O homem pode situar a sua vida mental em três regiões de sua mente: instintiva, intelectual, cosmosófica inferior não compreendendo a superior.
Assim como um animal não pode compreender um ser humano(intelectual),o Homem intelectual não pode compreender as " razões" de um "EU" situado no supra consciente
Que fez Voltaire?Criticou o dogma.
Mas o dogma é o escândalo do falso sábio!!
(ALÓDIO TOVÁR)
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